Autor: José Abreu

A notícia mais importante do dia, ilustrada para fazer "Cócegas no Raciocínio" e fomentar a indignação dos que são contra o PACOEPA - Pacto Corruptônico que Envergonha o País.

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Dá-lhe Jorge: “O Partido dos Trabalhadores, e seus comparsas da base amestrada, não têm a menor condição política, moral ou ética de continuar desgovernando o Brasil. As delações premiadas da Operação Lava Jato – sobretudo as provas fornecidas por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef – arrasam com a legitimidade dos personagens que infestam o Governo do Crime Organizado.

 

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Dá-lhe Jorge: “Algumas forças se preparam para entrar em conflito a partir da posse de Dilma Rousseff para um segundo mandado com previsão de tumultos políticos, instabilidades econômicas e muitas incertezas conjunturais. Enquanto uns tentarão deixar tudo como sempre esteve, apostando na costumeira impunidade, outros farão pressão contrária. Quem tiver cacife para conquistar a hegemonia vence a disputa intestina de poder. Essa guerra promete lances de alta traição, oportunismo e deslealdade. O desenrolar dependerá do tamanho da crise de 2015. Quando a porrada vai comer? Quais os efeitos? Quem vencerá? Ou perderá? Eis as questões…

 

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Postado em 16 de dezembro de 2014 no site da Empiricus por Felipe Miranda, o homem que sabe das coisas (entre os trechos da materia, para relaxar, rir e se indignar, os memes que ilustraram as notícias mais importantes até 17 de dezembro): “Temos diante de nós uma provação do tipo mais grave. Temos, diante de nós, muitos, muitos longos meses de lutas e de sofrimentos.” O clássico – e, em certo sentido, piegas a esta altura – discurso de Churchill era uma convocação ao sacrifício. Não sei se por razões culturais, econômicas ou políticas, certas nações topam sacrifícios com maior facilidade. Não é o caso do Brasil. Talvez encontre explicação no herói nacional duplamente preguiçoso e interessado no peixe mais grande pra comer (“- Dá peixe pra mim, seu Yes?”). Quando se pensa no ajuste fiscal, gastar-se em linha com o arrecadado, “ai, que preguiça.” Alternativamente, talvez a resistência venha por herança das mazelas não do modernismo, mas do PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo), a primeira opção deliberada e sistemática de um ajuste fiscal e monetário.

 

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Revista VEJA: “Há muito que a condução das contas públicas não criava tamanha confusão em Brasília. O descontrole fiscal do governo virou tema de briga no Congresso e alvo de toma-lá-dá-cá dos partidos aliados. Tudo porque, nos últimos três anos, a administração da presidente Dilma decidiu fechar os olhos para o rigor fiscal. Entenda o que está em jogo:

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Texto de Arthur Jorge Costa Pinto: “Após atravessarmos parcialmente um sombrio período de conturbadas especulações políticas devido ao preenchimento dos cargos na administração pública, finalmente ficou definido o novo triunvirato da equipe econômica para o próximo mandato da seita petista.

Os três mosqueteiros terão a grande responsabilidade de recuperar a soberania da gestão econômica, impondo uma trajetória de crescimento, paralelamente a outro desafio maior, o de resgatar a credibilidade da desmoralizada gestão presidencial, que durante seu primeiro tempo foi jogada sem a mínima competência requerida pela sua titular. Este foi um período estremecido por notáveis equívocos e vigorosas intervenções em empresas estatais que atingiram expressivos segmentos da economia brasileira.

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Vai Reinaldo Azevedo: “Pois é… No dia 26, escrevi  um post em que perguntava quem chantageia quem na relação entre o governo e o Congresso: são os deputados e senadores que exigem benesses para dar seu voto, ou é o Planalto que só concede a benesse se tiver o voto? Não se trata de um enigma do tipo “quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?” Sabem por que não? É a Presidência que dispõe na caneta que abre o caixa. Pois bem: desta feita, a relação quase sempre perversa entre o Executivo e o Legislativo assumiu ares de chantagem explícita. Ou, vá lá, talvez o nome não seja bem esse: a presidente Dilma Rousseff e seus sábios decidiram mesmo ir às compras. Botaram R$ 444,7 milhões na bolsa e foram ao mercado da Câmara e do Senado para encher o carrinho de deputados e senadores.

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Um: Dilma aposta no drible fiscal, na escalação da nova equipe econômica e no adiamento do Petrolão: “A Lava Jato pode ser fatal para Dilma Rousseff, sob risco concreto de sofrer uma intervenção constitucional? A inércia das classes armadas indicaria que não. Mas o desespero das classes alarmadas sugeriria que sim. A turma do Palhaço do Planalto adoraria antecipar o fim do ano, a fim de prolongar o risco de um fim antecipado de reinado. O Petrolão pode abreviar a sobrevida da cúpula que comanda o Brasil.