A notícia mais importante do dia, ilustrada para fazer "Cócegas no Raciocínio" e fomentar a indignação dos que são contra o PACOEPA - Pacto Corruptônico que Envergonha o País.

Após Marcio Thomaz Bastos deixar de fazer sua defesa, o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira estuda recontratar aquele que foi seu primeiro advogado na Operação Monte Carlo: Ricardo Sayeg, que está em campanha pela presidência da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil.

 

No início do processo, Sayeg havia até sinalizado qual seria sua linha de atuação: um acordo de delação premiada.

 

Criminalista combativo, ele já defendeu réus em situação complicada, como o doleiro Toninho da Barcelona, e usou a estratégia da delação para colaborar com a Justiça e reduzir penas dos réus.

No caso de Cachoeira, a estratégia cairia como uma bomba no meio político. Na terça-feira (7), a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) interpelou judicialmente Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira. Segundo a senadora, Andressa tentou intimidá-la com declarações à imprensa de que ela teria recebido dinheiro de Cachoeira para campanha. O assunto ainda não foi esclarecido.

Se for mesmo recontratado e conseguir convencer Cachoeira a fazer a delação premiada, Sayeg terá um modelo a seguir, utilizado pelo próprio Thomaz Bastos.

 

Advogado de Tânia Bulhões, empresária que foi alvo de operação da Polícia Federal por fraudes em importações no mercado de luxo, Bastos usou a delação de maneira curiosa.

Toda a responsabilidade foi atribuída ao contador, que foi preso. Em geral, esse modelo é aceito pela Justiça para que o ‘peixe pequeno’ leve ao ‘peixe grande’, mas o ex-ministro conseguiu inverter a lógica.

O contador de Cachoeira, Geovani Pereira da Silva, está foragido e também quer colaborar com a Justiça desde que obtenha a garantia de que não será preso.
Da redação do www.sul21.com.br com informações do Brasil 247

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