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“À Presidente da República, Dilma Rousseff, foi dado o aviso prévio. Oficialmente, ele veio do Congresso, liderado por gente que não merece ter o privilégio de legislar por nós. Mais importante, entretanto, é que o aviso prévio foi dado com legitimidade e bom som pelos milhões que foram às ruas pedir a saída de Dilma, pelos milhares que desde então acampam nas ruas do País indignados com a sordidez exibida pelo partido que nos governa. Talvez seja isso o que Dilma não consegue engolir – somos nós que não a queremos, nós cidadãos brasileiros. (Monica de Bolle – O Financista).
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“A MAÇONARIA AMAZONENSE vem a público lembrar que o pedido de impeachment não é do Excelentíssimo Senhor Eduardo Cunha, mas sim da sociedade brasileira, assinado dentre outros, por representantes de movimentos sociais que levaram e continuam levando milhões de brasileiros às ruas. Afirmar se tratar de golpe um instrumento constitucional e democrático previsto em nossa Carta Magna é, no mínimo, duvidar da sanidade de nosso povo. Golpe, Senhora Presidente, é abrir mão de governar em detrimento de um projeto abominável de poder. Golpe Senhora Presidente, é se permitir ser sacada da Presidência da República por um apedeuta tirano sem qualquer respeito pelas instituições desse país, apenas para não ter de renunciar ao mandato que lhe foi conferido. Golpe Senhora Presidente é permitir que alguém seja içado à condição de salvador da pátria, apenas para ter o famigerado foro por prerrogativa de função. Golpe Senhora Presidente, é tentar obstruir a justiça sem qualquer pudor aos preceitos morais vigentes em nosso território. Golpe Senhora Presidente, é usar dinheiro do povo para fins eleitorais e populistas. Golpe Senhora Presidente, é praticar estelionato eleitoral para se eleger com um discurso e governar com outro, mentindo a milhões de brasileiros sobre a situação real do país e inventar inexistentes crises globais para vencer as eleições. Golpe é não respeitar a independência entre os poderes. Portanto, impeachment não é golpe Senhora Presidente, mas sim exercício regular de um direito legalmente previsto no ordenamento jurídico brasileiro.” (GRÃO MESTRES DO ESTADO DO AMAZONAS: Elzio Duarte Alecrim – GLOMAM / Armando Corrêa Junior – GOBAM / Marco Moreira Menezes – GOA).
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“Delcídio Amaral contou à Veja que os dois só passaram a agir em conjunto para obstruir a Justiça quando a Lava Jato fechou o cerco ao Palácio do Planalto: “O petrolão financiou a reeleição da Dilma. O ministro Edinho Silva, tesoureiro da campanha em 2014, adotou o achaque como estratégia de arrecadação. Procurava os empresários sempre com o mesmo discurso: ‘Você está com a gente ou não está? Você quer ou não quer manter seus contratos?’. A extorsão foi mais ostensiva no segundo turno. O Edinho pressionou Ricardo Pessoa, da UTC, José Antunes, da Engevix, e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez. Acho que Lula e Dilma começaram a ajustar os ponteiros em meados do ano passado. Foi quando surgiu a ideia de nomeá-lo ministro”.(O Antagonista).”
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“Em editorial, jornal americano também disse que Dilma Rousseff criou outra crise de confiança com a decisão e que “luta por sobrevivência política”. Em um duro editorial publicado nesta sexta-feira, o The New York Times classificou como “ridículas” as explicações de Dilma Rousseff sobre a escolha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se ministro-chefe da Casa Civil… O texto ainda reforça que Lula está sendo investigado por enriquecimento ilícito e que pessoas muito próximas a ele, como José Dirceu, estão presas. O texto ainda ressalta que o objetivo da nomeação de Lula foi o de blindá-lo das investigações da Operação Lava Jato. Segundo o jornal, Lula e Dilma querem atrasar, pelo maior prazo possível, um eventual julgamento do ex-presidente ao tentar abrigá-lo no Planalto, como foro privilegiado.” (Veja.com).
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“O apoio da população ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) cresceu oito pontos desde fevereiro. Agora, 68% dos eleitores são favoráveis ao seu afastamento pelo Congresso Nacional. Também houve um salto, de 58% para 65%, no total dos que acham que Dilma deveria renunciar à Presidência. A taxa de rejeição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu 57% e estabeleceu um recorde entre candidatos à Presidência.” (Folha de São Paulo).
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“O novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, afirmou que trocará a equipe inteira de uma investigação em caso de vazamento ilegal de informações. “Cheirou vazamento de investigação por uma agente nosso, a equipe será trocada, toda. Não preciso ter prova. A Polícia Federal (PF) está sob nossa supervisão”, afirmou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, na sexta feira. Na entrevista, o ministro empossado na última quinta-feira nega ter intenção de influenciar na Operação Lava Jato, da qual a PF é parte central. O antecessor de Aragão, o atual advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, sempre foi criticado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por não “controlar a PF.” De acordo com ele, o método com que as delações premiadas são negociadas na operação atual é uma “extorsão”. Além disso, minimizou as declarações de Lula em grampos telefônicos.” (Veja.com).
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A Associação Nacional de Delegados de Polícia Federal (ADPF) informou que a categoria se sente ameaçada por declarações do novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, que revelariam uma intenção de “enfraquecer” a Operação Lava Jato. Em entrevista coletiva na última quinta-feira, Aragão disse que apuraria “vazamentos seletivos” das investigações. Neste sábado, à “Folha de S.Paulo”, o ministro avisou que, quando for detectado vazamento em uma investigação, a equipe responsável será trocada. Além disso, afirmou que delações premiadas da Lava Jato têm sido obtidas por meio de “extorsão”. Segundo ele, as declarações não têm sido dadas voluntariamente, mas porque os colaboradores estão presos. Para a vice-presidente da ADPF, Tânia Prado, as falas são motivo de preocupação. “Não está correto. Não vamos aceitar interferências nas investigações, nem no funcionamento da Polícia Federal. O ministro é chefe administrativo da PF, mas não pode desrespeitar o que está previsto em lei (a autonomia investigativa)”, disse. A PF é subordinada ao Ministério da Justiça, mas, segundo a legislação brasileira, tem autonomia para operar.” (Diario do Poder).
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“O governo voltou a pedir neste sábado (19) que o STF (Supremo Tribunal Federal) suspenda todas as ações e decisões da Justiça que tentam impedir a posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil até que o plenário do tribunal julgue o caso em definitivo. De acordo com a Folha de S. Paulo, o pedido entregue pela AGU (Advocacia-Geral da União) ao ministro Teori Zavascki fala sobre a decisão dessa sexta (18) do ministro Gilmar Mendes que suspendeu a posse de Lula e determinou que as investigações da Operação Lava Jato envolvendo o petista continuem a ser conduzidas pelo juiz Sérgio Moro.” (MSN – Noticias ao Minuto).
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