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“Quando era candidata à reeleição, Dilma Rousseff disse que poderia “fazer o diabo” para vencer a sucessão presidencial. Disse e fez, arruinando as finanças do país. Agora, com o mandato ameaçado, ela recorre outra vez ao tinhoso – o tinhoso do fisiologismo, aquele que mercadeja emendas e cargos em ministérios e estatais por um punhado de votos, ou um único voto. Para escapar do impeachment, a faxineira ética de outrora passou a assediar congressistas dispostos a colocar seu “sim” ou “não” no mercado.“ (Veja.com).
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“Jucá vira articulador do PMDB e já negocia cargos em nome de Temer, diz jornal. Segundo O Estado de S.Paulo, senador tem sido o principal operador na busca de votos pelo impeachment de Dilma e da formação de um eventual novo governo. Segundo a publicação, o senador tem outras duas missões após assumir o lugar de Temer na presidência do partido: defender o vice dos ataques que ele tem sofrido do Planalto e do PT e de fazer uma espécie de “contraponto” às ofensivas do ex-presidente Lula, que tem atuado diariamente para conter o avanço do processo de impedimento de Dilma.“(ZH Noticias).
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“A comissão especial do impeachment realizou uma sessão histórica nesta sexta-feira e adentrou a madrugada de sábado – algo pouco usual – com discursos majoritariamente favoráveis ao afastamento da presidente Dilma Rousseff, num Congresso Nacional praticamente deserto. Dos 116 inscritos para debater o voto desfavorável a Dilma do relator Jovair Arantes (PTB-GO), vinte parlamentares se posicionaram contra o impedimento e quarenta a favor, o dobro. Um ficou indeciso. A votação final ocorrerá na noite de segunda-feira, e a tendência é que o colegiado dê aval ao afastamento da presidente, que ainda precisará ser confirmado no plenário da Câmara e no Senado Federal. Ao todo, 61 deputados fizeram uso da palavra entre a tarde de sexta-feira e a madrugada de sábado. A reunião durou mais de 13 horas.“ (Felipe Frazão, de Brasília).
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“Para provar que o governo fez tudo certo, e portanto nada tem a ver com a maior crise econômica do Brasil republicano, Dilma Rousseff precisa encontrar o culpado pelo naufrágio. Nesta sexta-feira, Dilma enfim identificou o responsável pelos estragos monumentais: é o vizinho de olho gordo: “É importante… qui as pessoas… algumas pessoas têm de pará de torcê pro quanto pior, melhor. Que qui é torcê pro quanto pior, melhor? É aquele vizinho da gente que sempre bota olho gordo e qué qui as coisas não dêem certo. (Aplausos). Vocês conhecem gente assim. (Aplausos mais intensos) . São pessoas qui querem… qui querem… querem pescar em águas turvas. Que qui é pescar em águas turvas? Se piorá, as pessoas acham que pode facilitá a vida delas, e chegá ao poder não através do voto, mas através de um golpe”. (Augusto Nunes).
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“O Banco Central concluiu que está “inapelavelmente caracterizado” o vínculo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com investimentos no exterior, por ser o beneficiário de “trustes” e por ter seu nome na constituição deles. O parecer de técnicos do BC foi enviado na última quarta-feira (6) para o Conselho de Ética da Casa. A informação foi divulgada neste sábado (9) pelo jornal “Folha de S. Paulo” e confirmada pelo G1.“( Vladimir Netto e Lucas Salomão da TV Globo e do G1, em Brasília).
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“A presidente Dilma, cada vez mais acuada pelos fatos, é uma guerrilheira da retórica quando está em comícios fechados com sua claque, e uma estadista quando em cerimônias públicas. No palanque, especialmente no Palácio do Planalto, que transformou em seu escritório eleitoral, onde apenas petistas e assemelhados são permitidos, Dilma, além da confusão verbal que lhe é característica, chama de golpistas os adversários políticos e abusa da luta política para tentar marcar a narrativa que sustenta hoje o PT. A mesma presidente prepotente que, no auge de uma popularidade artificial, desdenhava dos adversários e não raras vezes tratava-os como se fossem seres que viviam em outro planeta, agora vem estender a mão para um diálogo impossível. O mesmo acontece com o ex-presidente Lula, a quem se atribui a idéia de fazer uma nova Carta ao Povo Brasileiro caso a presidente consiga superar o impeachment, e ele se transforme em chefe do Gabinete Civil.“(Merval Pereira).
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“Na semana em que a Câmara dos Deputados tem prevista a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tem em sua mesa a definição sobre um pedido de investigação da presidente por participar das tentativas de “tumultuar” as investigações da Lava Jato. Procuradores que trabalham com Janot veem indícios para pedir investigações do senador Aécio Neves (PSDB-MG), do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O ex-líder do governo Delcídio Amaral (sem partido-MS) citou nos depoimentos mais de 70 pessoas, com uma lista extensa de políticos.“(Diario do Poder).
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