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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rompido com o governo desde julho do ano passado, voltou a defender nesta quarta-feira que seu partido deixe a aliança com o PT no governo federal e afirmou que cada vez mais parlamentares demonstram intenção de deixar a base aliada.
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“Eu espero que o PMDB tome a decisão correta na terça-feira, dia 29. Eu vou estar lá para votar, votar pela saída do PMDB do governo, por sairmos definitivamente desse processo…. “O PMDB não tem que continuar atrelado a um projeto do PT que é um projeto ao qual a maior parte do PMDB não concorda em seguir.” (Maria Carolina Marcello – MSN).
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“O vice-presidente da República, Michel Temer, está em São Paulo, ainda sem previsão de retorno a Brasília, e com isso “evita” encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está na capital federal na tentativa de exercer uma espécie de articulação informal do governo Dilma Rousseff, enquanto segue o imbróglio jurídico em torno de sua posse para a Casa Civil. Segundo fontes, Lula teria solicitado um café da manhã nesta terça-feira, 22, com Temer. A tentativa do governo de reaproximação com o vice visa a evitar o desembarque iminente do PMDB da base aliada.“ (Carla Araújo – Estadão).
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Ele chegou a afirmar que nem precisa de provas para mudar equipes da Polícia Federal, “basta sentir o cheiro de vazamento das investigações”, embora fique a exigir todo tipo de prova e indícios, além daqueles já acumulados em gravações e documentos já apreendidos… É possível que o novo Ministro da Justiça tenha de encontra cenário diverso para exercitar seu olfato. Na opinião do jornalista Augusto Nunes, ao insistir em não criar juízo, Eugênio Aragão “ será o primeiro Ministro da Justiça enquadrado pela Justiça por obstrução da Justiça”. (Alerta Total).
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“Em meio às articulações para manter o PMDB no governo, a presidente Dilma Rousseff voltou a se reunir nesta quarta-feira (23) com ministros do partido em seu gabinete no Palácio do Planalto. Está marcada para o próximo dia 29 reunião do Diretório Nacional do partido no qual será definido se o PMDB romperá ou não com o Palácio do Planalto. Atualmente, a legenda comanda, além da vice-presidência da República, sete pastas: Minas e Energia, Saúde, Turismo, Agricultura, Aviação Civil, Portos, e Ciência e Tecnologia. Segundo dois ministros presentes no encontro com Dilma nesta quarta, o tom da reunião foi de apoio à presidente e de manifestação contrária ao rompimento do partido com o Planalto.“( Filipe Matoso do G1, em Brasília).
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“Se para punir suspeitos bastasse o “cheiro” de ilegalidade, sem necessidade de provas, Luiz Inácio Lula da Silva já estaria há algum tempo convivendo atrás das grades com os grandes empreiteiros de obras públicas com os quais, durante e após seus dois mandatos presidenciais, manteve relações ostensivamente promíscuas. Para Lula, porém, é auspicioso que o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, se declare franco adepto do método olfativo: “Cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada, toda. Cheirou. Eu não preciso ter prova”. (Blog do Noblat).
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“Em uma conversa reservada, o ex-presidente Lula avaliou que a decisão de Teori de tirar momentaneamente da mira do juiz Sergio Moro a investigação sobre ele pode ter um efeito colateral dentro do PMDB. O entendimento é que, com a decisão do ministro, Lula ganha fõlego para tentar barrar o impeachment da presidente Dilma Rousseff.`A constatação é que, assim, o grupo do vice Michel Temer vai tentar apressar a saída do partido do governo, em reunião do diretório do PMDB marcada para o próximo dia 29.At é então, emissários do Palácio do Planalto tentavam adiar a data do desembarque dos peemedebistas. O temor é que a decisão do PMDB pode ter efeito em outros partidos da base aliada, como o PP e o PR.“ (Gerson Camarotti).
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“Nos documentos, são mencionados diversos políticos da base e da oposição, incluindo Humberto Costa (PT-PE), Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR) e até Eduardo Campos (PSB-PE), morto em 2014. Ao lado dos nomes, são listados diversos valores, além de informações como cargo, partido e “codinome” do político. No documento, por exemplo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aparece com codinome de “carangueijo” (sic), seguido por valor de R$ 500. Também estão citados deputados que incluem a comissão que julga impeachment de Dilma Rousseff (PT) no Congresso, como Paulinho da Força (SD-SP). As citações não podem ser consideradas como prova de que os citados receberam repasses irregulares da empreiteira. A citação, no entanto, é investigada pela força-tarefa da Lava Jato.“ (O povo on line).
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“A mais recente edição da revista britânica The Economist traz artigo sobre o Brasil com o título “Hora de ir”, em referência ao governo da presidente Dilma Rousseff. A revista é publicada no final da semana, mas a capa da edição latino-americana – estampada pela presidente brasileira – foi divulgada no Twitter nesta quarta-feira.“
https://www.youtube.com/watch?v=Y5wuDUBt2Sk
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