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“Na delação premiada do senador Delcídio Amaral ele cita 41 políticos e seus principais assessores. A gravação da conversa com o ministro Aloizio Mercadante é o ponto alto. Mas não se pode minimizar o restante. Em política nunca importa se uma denúncia é verdade ou não, Elas ficam tatuadas no corpo de parlamentares, ministros, presidentes e ex-presidentes; e são usadas por seus adversários políticos.
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“O ex-presidente Lula é o mais citado, mas o senador apontou seu dedo em várias direções. A presidente Dilma está na lista e seu adversário nas eleições presidenciais, o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves, também. O vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, aparece como padrinho de um suspeito. O papo furado dos vazamentos seletivos foi para o espaço.
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Delcídio é um réu confesso que aponta seu dedo para autoridades dos governos Lula, Dilma e Fernando Henrique. Lá estão ministros da Fazenda, Antônio Palocci e Pedro Malan; presidentes da Petrobras, Joel Rennó e Phillipe Reichstul; os líderes do PMDB, Eunício Oliveira e do PT, Humberto Costa; e tesoureiros das campanhas presidenciais do PT: José Di Philipi e Edinho Silva. Até mesmo mortos foram ressuscitados: José Janene, Eduardo Campos, José Eduardo Dutra e Antonio Carlos Magalhães. O mundo político caiu.” (O Globo).]
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“O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki determinou que as investigações sobre contas no exterior ligadas a jornalista Claudia Cruz e a Danielle Dytz da Cunha, mulher e filha do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sejam enviadas ao juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná.Teori atendeu a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República). Esse desmembramento era um dos temores de Cunha nos bastidores, porque, sem o foro privilegiado no Supremo, é mais fácil na primeira instância a decretação de prisões cautelares.” (Folha de São Paulo).
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“Menos de 24 horas depois da maior manifestação popular da história do Brasil que disse “não” à corrupção, “não” a Lula e “sim” ao impeachment de Dilma, ministros do governo anteciparam que hoje ou amanhã haverá troca de presidente da República. Sairá Dilma, que só formalmente continuará no cargo. Entrará Lula para escapar de uma eventual prisão, de um eventual julgamento comandado pelo juiz Sérgio Moro, e para barrar o impeachment no Congresso. Dará certo? Eufórico, o PT acha que dará. Mais do que isso: os principais líderes do PT entendem que Lula presidente na prática, embora com título de ministro, é a única saída que resta para que o Congresso não casse o mandato de Dilma, e para que o PT possa sonhar em se manter no poder.” (Ricardo Noblat).
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“O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello afirmou nesta terça-feira, 15, estar “perplexo” com a revelação de que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tentou evitar o acordo de delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS) com a Procuradoria-Geral da República (PGR). “Estamos todos perplexos. Claro que se trata da palavra de um investigado, o valor é relativo, mas a delação revela indícios e esses indícios podem ter materialidade”, disse. Para o magistrado, a “postura adequada” nesse caso seria Mercadante renunciar ao cargo até que a questão fosse esclarecida.” (Diario do Poder).
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“Apesar de o Planalto e o entorno de Lula terem vazado que ele iria para a Secretaria de Governo, o ex-presidente disse a pelo menos um deputado petista ter outro desenho em sua cabeça. Por ele, assumiria a Casa Civil. E Jaques Wagner? Ficaria como o seu secretário-executivo. Assim, Lula cuidaria da política e Wagner das outras atribuições da pasta.” (Lauro Jardim).
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