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“A presidente Dilma Rousseff disse que o vice-presidente Michel Temer é “cúmplice” de Eduardo Cunha e do “golpe”, pois beneficia-se do processo de impeachment. Dilma associou Temer a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afastado do mandato de deputado federal – e, por tabela, da presidência da Casa – nesta quinta-feira por determinação do ministro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.
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— O pecado original desse processo não pode ficar escondido. Todos aqueles que são beneficiários desse processo, o senhor vice-presidente da República, são cúmplices de um processo extremamente grave – disse Dilma, referindo-se diretamente a Eduardo Cunha como “pecado original” por várias vezes no discurso.” (MSN com Agencia O Globo).
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“Auxiliares diretos da presidente Dilma procuram alugar casa medindo ao menos 700 metros quadrados para instalar o pretendido “governo paralelo”. A equipe será paga com dinheiro público: está combinado que assessores já escolhidos por Dilma devem requerer à Comissão de Ética Pública da Presidência da República o benefício de “quarentena”, durante a qual pretendem continuar recebendo os atuais salários.” (Claudio Humberto, do Diário do Poder).
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“O Ministério Público Eleitoral recomendou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeite o pedido do vice-presidente, Michel Temer, para que as condutas dele sejam julgadas em separado das atribuídas à presidente Dilma Rousseff nas ações que podem cassar a chapa que os elegeu em 2014. De acordo com o órgão, se ficar comprovado, o abuso de poder pelo qual a chapa é acusada terá beneficiado tanto a petista quando o peemedebista.” (MSN com Estadão).
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“O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), disse à Polícia Federal que em 2011 buscou apoio político do doleiro Alberto Youssef para sua candidatura a líder da bancada do PP (Partido Progressista). Maranhão afirmou que conhecia Youssef apenas pelo apelido, “Primo”, e que só depois da deflagração da Operação Lava Jato é que soube do nome verdadeiro do doleiro.” O deputado afirmou que tentou viabilizar seu nome, dentro do partido, para líder da bancada na Câmara e por isso decidiu procurar Youssef para que ele “pudesse indicar outros parlamentares do PP que poderiam lhe prestar apoio político”. (Folha de São Paulo).
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“De forma reservada, o vice-presidente Michel Temer tem demonstrado contrariedade com o rumo das negociações para montar o primeiro escalão de seu eventual governo. As exigências dos partidos que apoiam o impeachment da presidente Dilma Rousseff já fizeram ele recuar da proposta original de reduzir dos atuais 32 ministérios para 20. Temer tem registrado o seu incômodo com as pressões e tem questionado se vale pagar esse preço pela governabilidade. São inúmeros os problemas que estão na mesa de Temer. Há disputa entre as legendas pelos ministérios das Cidades, da Saúde, da Agricultura e de Minas e Energia, entre outras pastas. As fusões pensadas inicialmente pelo vice-presidente já foram descartadas.” (Blog do Camaroti).
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“Dilma Rousseff, a monarca da Pasárgada petista, conseguiu a proeza de afugentar aliados. Ofereceu mundos e, sobretudo, fundos. Mas seu rol de amigos foi reduzido, na comissão especial do impeachment do Senado, a uma minoria vexatória. O processo de impeachment da rainha foi admitido por 15 votos a 5. O placar seria de 16 a 5 se o presidente da comissão, Raimundo Lira, não tivesse preferido, por elegância, se abster de votar. A esse ponto chegou Dilma: seus aliados na comissão do impedimento cabem num fusca. Todos sabem de antemão que, levado ao plenário na próxima quarta-feira, a continuidade do processo de afastamento será aprovada. A monarca irá para casa mais cedo.” (Josias de Souza).
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“Chego a sentir, às vezes, um pouco de pena de José Eduardo Cardozo, advogado-geral da União. Mas passa logo. Se ele não tem cuidado com o que pode haver de virtuoso em sua biografia — afinal, é professor de Direito —, por que serei eu a tê-lo, não é mesmo? Esse gigante falou na Comissão Especial do Impeachment no Senado. E voltou à ladainha: Dilma não cometeu crime nenhum, e o processo é golpe. Já conhecemos a argumentação e o seu ridículo. Mas ele estava mais excitado do que de hábito nesta quinta. Quando foi falar no Senado, já conhecia a decisão de Teori Zavascki. Segundo disse, ela confirma a tese do governo de que, no ato inicial da recepção da denúncia contra Dilma, Eduardo Cunha agiu com “desvio de poder”. Aí o doutor dá um triplo salto carpado argumentativo e conclui que, então, todo o processo do impeachment tem de ser anulado. É claro que ele prestou atenção ao que foi decidido. Estava apenas fazendo firula. É uma vigarice política, uma mentira grotesca, uma farsa patética afirmar que o impeachment derivou da vontade de Cunha. Seria como estancar certo fio d’água que nasce lá no Peru para secar o Rio Amazonas. De resto, o próprio Supremo já enfrentou essa questão e, obviamente, referendou a competência que tinha o presidente da Câmara para rejeitar ou dar o primeiro passo, e apenas o primeiro passo, na tramitação da denúncia.” (Reinaldo Azevedo).
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“Poucas horas depois de a Comissão Especial do Impeachment no Senado aprovar relatório favorável ao prosseguimento do processo, a presidente Dilma Rousseff afirmou que “estão condenando alguém que é inocente e que não há nada mais grave do que isso”. A declaração foi dada durante visita a obras do Projeto de Integração do São Francisco (PISF), na zona rural de Cabrobó, em Pernambuco. “Eu sou a prova da injustiça”, lamentou a petista. “Eles sempre quiseram que eu renunciasse. Sabem por quê? Sabem o tapete? Você levanta ele e esconde a sujeira debaixo. Se eu renunciar, eu vou debaixo do tapete. Mas eu não vou, vou ficar aqui brigando”, prometeu a presidente.” (Veja.com Estadão conteúdo).
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