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“O chefe da Advocacia Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, convenceu o presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), a tentar “melar” o processo de impeachment após uma longa conversa, domingo (8) à noite, durante a qual, segundo relatos de parlamentares, teriam bebido juntos três garrafas de aguardente Velho Barreiro.
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A conversa, típica de mesa de bar, relatada ao vice-presidente Michel Temer por parlamentares, serviu para que Maranhão tivesse uma primeira experiência como suposto integrante do “núcleo do poder” petista. Político do baixo clero, que nunca recebia nem mesmo cumprimentos cordiais de ministros, ficou encantado com os salamaleques.” (Diario do Poder).
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“O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), articulador central da proposta de cancelamento do impeachment apresentada pelo deputado Waldir Maranhão (PP-MA), lamentou a decisão de seu aliado político de revogar o ato na noite desta segunda-feira, 9. Ao Estadão, Flavio Dino disse que o PCdoB está de portas abertas para Waldir Maranhão, apesar de o assunto, segundo o governador, não ter sido tratado entre eles.“ (Estadão).
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“Os líderes de partidos da oposição e do centrão vão aguardar até a próxima quinta-feira para definir a ação conjunta para tirar do cargo o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA). Eles se reuniram na noite desta terça-feira. Há duas propostas: forçar a renúncia dele ou uma licença do mandato por 120 dias. Aliados de Maranhão queriam um prazo de uma semana, mas ele conseguiu apenas dois dias. Maranhão perdeu apoio depois de anular monocraticamente o aval ao impeachment, aprovado 367 deputados, a pedido da defesa da presidente Dilma Rousseff – o deputado recuou horas depois. O partido dele retirou o apoio a sua permanência na Mesa Diretora e o ameaça com a expulsão.” (Felipe Frazão – Veja .com).
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“Na hora do almoço, logo após o presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), decidir anular a sessão que aprovou o impeachment de Dilma Rousseff, senadores da base governista do PT divulgaram um vídeo comemorando o ato. Por outro lado, após o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ignorar o deputado, seguir normalmente o rito do processo e o próprio Maranhão revogar a decisão, o vídeo virou piada na internet. Na imagem, Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Paulo Rocha (PT-PA) caminham pelo estacionamento do Congresso Nacional anunciando a “vitória antecipada”. “Vamos ali encontrar a presidenta Dilma no Palácio do Planalto depois dessa decisão. É uma vitória muito grande”, comemorou Lindbergh. “A Câmara vai ter que votar a sessão novamente”, previu Gleisi. Ao fim do vídeo, todos gritam “não vai ter golpe, vai ter luta”. (Diario do Poder).
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“Já se sabe que um eventual governo de transição terá de administrar um déficit monumental para ajustar o orçamento público. O buraco pode ir a R$ 360 bilhões. Quem acompanha o funcionamento da máquina pública, porém, lembra que há outra conta, essa oculta, mas igualmente expressiva, de “esqueletos” que podem ser herdados da gestão de Dilma Rousseff. Como se tratam de gastos desconhecidos até que sejam devidamente contabilizados, vivem no terreno das estimativas. Numa projeção conservadora, feita por especialistas de diferentes áreas, a conta pode passar de R$ 250 bilhões. Mas há quem diga que pode ser ainda maior. Em relatório, a agência de classificação de risco Moody’s estimou que, no pior cenário, a conta vai a R$ 600 bilhões.” (Diario do Poder).
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“O Advogado-Geral da União, José Eduardo Cardozo, afirmou que a presidente Dilma Rousseff continuará a entrar com ações na Justiça após seu afastamento no Senado. “Até onde você vai judicializar? Até o fim”, disse.” (DIMMI AMORA – Folha de São Paulo). “O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou nesta terça-feira (10) a nova tentativa do governo de anular o impeachment da presidente Dilma Rousseff que tramita no Congresso. Questionado sobre o que ele achava da decisão do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, de entrar com um novo recurso no STF, ele ironizou a decisão. “Ah, eles podem ir para o céu, o papa ou o diabo”, afirmou.” (UOL com Estadão conteúdo).
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“A presidente Dilma Rousseff tem planejado uma série de atos simbólicos para colocar em prática antes de ser notificada, pelo Senado, sobre a abertura do processo de impeachment, que levará ao seu afastamento do cargo por um período de até 180 dias. A presidente planeja descer a rampa do Palácio do Planalto acompanhada de seus principais aliados e de caminhar até o Palácio da Alvorada. Além disso, Dilma avalia que deve exonerar todos os seus ministros pouco antes de ser comunicada de sua suspensão. Lideranças do PT defendem a ideia, pois acreditam que seria um ‘ato simbólico’ para evitar que Michel Temer exonere todos os ministros de Dilma.” (MSN – Noticias ao Minuto).
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