A notícia mais importante do dia, ilustrada para fazer "Cócegas no Raciocínio" e fomentar a indignação dos que são contra o PACOEPA - Pacto Corruptônico que Envergonha o País.

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“Sem ter como negar o que é inegável – que Dilma Rousseff “pedalou” as contas públicas, razão pela qual está sendo acusada de ter cometido crime de responsabilidade –, a defesa da presidente sabe que não lhe resta alternativa senão recorrer a chicanas para dificultar o impeachment. É por isso que o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, mandou avisar que pode ir à Justiça para anular o processo em curso na Câmara. Eis o desespero dos que, já derrotados no campo moral, apelam à rabulice…“

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“Na quarta-feira passada, o relator da Comissão Especial do Impeachment na Câmara, Jovair Arantes (PTB-GO), fez a leitura de suas conclusões e votou pela admissibilidade “jurídica e política” da acusação contra Dilma. O relatório deixa claro que os delitos saltam do terreno jurídico para o político ao dizer que “o comportamento do Executivo, ao afrouxar, por conta própria, os procedimentos de gestão fiscal, permitiu postergar a conscientização da sociedade sobre a real situação das finanças públicas e adiou a discussão política de medidas estruturantes urgentes e necessárias ao País”…

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“Em outras palavras, as “pedaladas” prestaram-se para maquiar as contas públicas e esconder do País a verdadeira situação fiscal, permitindo que Dilma mentisse na campanha eleitoral, apresentando-se como dedicada zeladora dos fundamentos da economia. Houve, diz o relatório, “grave desvio” dos deveres da Presidência e “quebra da grande confiança que lhe foi depositada”, justificando o impeachment.“

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Prepara-se assim o terreno da judicialização do processo, anunciada pelo próprio advogado-geral da União. “Seguramente iremos à Justiça”, disse Cardozo, sobre as providências que pretende tomar caso o processo siga adiante. Numa democracia saudável, em que cada instituição trabalha dentro dos limites constitucionais, a bravata do governo não teria como prosperar. Afinal, a soberania do Congresso nesse caso é clara. Mas a atual barafunda política e moral do País parece estimular intervenções excêntricas.“ (Opinião do Estadão).

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“Impedido por uma liminar do STF de assumir a chefia da Casa Civil da Presidência, Lula tornou-se um ministro sem pasta. Utiliza um quarto de hotel como gabinete improvisado. E já dispõe até de um assessor informal na guerra que trava contra o pedido de impeachment. Trata-se do ex-ministro Walfrido Mares Guia. No governo Lula, ele comandou as pastas do Turismo e das Relações Institucionais —nesta última, respondia pela coordenação política do Planalto… Mais um pouco e Lula vira um escândalo dentro do outro. Há incômodas perguntas no ar. Por exemplo: quem paga a conta do hotel e do jatinho que o transporta no seu vaivém entre São Paulo e Brasília?“(Josias de Souza).

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“O processo de impeachment em curso hoje no Brasil não é um golpe de Estado, mas tampouco representa a melhor solução para o país, que seria uma eleição geral capaz de renovar também o Congresso… No texto intitulado “Quando um ‘golpe’ não é um golpe”, a publicação diz que classificar o processo contra a presidente Dilma Rousseff como golpe é um “argumento emocional” que reflete uma “visão seletiva da democracia”… “Isso é a perversão, e não a defesa da democracia”, afirma a centenária revista… Argumenta a publicação, que a denúncia de um suposto golpe reflete uma prática que se tornou “parte do kit de propaganda da esquerda”, comum a governos como os de Nicolás Maduro (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia).“ (G1 com BBC).

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“Além de assumir o comando do PMDB no lugar do vice-presidente da República, Michel Temer, o senador Romero Jucá (RR) assumiu as funções de porta-voz e de articulador político de uma eventual gestão do peemedebista. Ex-líder dos governos Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o parlamentar tem sido o principal operador do grupo de Temer na busca pelos 342 votos necessários para a aprovação do pedido de impeachment da petista no plenário da Câmara. Jucá já negocia espaços e cargos num futuro governo Temer com partidos como PP, PR, PSD e PTB – não por acaso os mesmos que são alvo das investidas do Palácio do Planalto para evitar o afastamento de Dilma. Integrantes do partido relatam que o senador usa o mesmo toma lá dá cá do governo, com uma diferença: a questão colocada aos deputados é se querem ficar no cargo de um governo que pode cair em breve ou preferem aderir a Temer pelos próximos “dois anos e meio”.(Veja.com).

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Nesta quinta-feira (7), em mais um vazamento na Operação Lava Jato, a empreiteira Andrade Gutierrez indicou que doou legalmente recursos provenientes de propina nas eleições de 2010 e 2014 da presidente Dilma Rousseff. Em entrevista ao UOL, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes mostra preocupação com o fato, classificado por ele como inédito e que, segundo o próprio, tem sido chamado de “lavagem de dinheiro na Justiça Eleitoral”. “Nessa proporção é algo inédito. Claro que não foi inaugurado agora, mas nessa sistematicidade é um caso inédito. É negociado, de forma clara: dinheiro será dado, nesse percentual, a título de doação legal, mas na verdade é algo previamente combinado. Isso é realmente grave, vai causar certamente embaraço para a Justiça Eleitoral. Muitos têm falado de uma lavagem de dinheiro na Justiça Eleitoral”, afirma o ministro, que também ressalta a importância de uma discussão sobre reforma política. “É um outro tipo de configuração, é uma situação muito séria. Isso obriga a discutir a reforma não só do sistema de financiamento eleitoral, mas do sistema político como um todo.” (Pedro Lopes do UOL, em São Paulo).

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