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“Réu no Supremo Tribunal Federal, alvo de quatro inquéritos e afastado do mandato parlamentar e da presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) usou parte da sua defesa no Conselho de Ética nesta quinta-feira para criticar a demora no julgamento contra o seu correligionário e presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Assim como Cunha, o peemedebista é alvo de inquéritos pelo envolvimento no escândalo do petrolão e ainda responde a ação no STF por falsidade ideológica – essa denúncia, no caso, foi apresentada em 2013, mas segue inconclusa. “É muita estranha a seletividade e a celeridade dos processos contra mim quando, por exemplo, uma denúncia contra o presidente do Senado está há 3 anos e não é apreciada pelo pleno”, afirmou, acrescentando não estar “acusando ninguém”, e sim apenas apresentando fatos reais.
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“O presidente afastado fez uma comparação entre os processos e citou caso em que lhe foi negado um pedido de adiamento de uma semana, e voltou a reforçar o período que o caso de Calheiros segue em julgamento. Antes, Cunha negou seu envolvimento no petrolão e afirmou que à época das acusações mantinha ferrenha oposição ao governo do ex-presidente Lula, o que impediria que lhe dessem poder na Petrobras. “É muito fácil querer encontrar um suposto chefe para poder esconder a sujeira no tapete que estava começando a aparecer. Aqueles que efetivamente têm de ser responsabilizados, que o sejam. Que sejam punidos”, disse. (Marcela Mattos, Veja.com de Brasília).
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“Eduardo Cunha subiu o tom, de novo. “Ninguém vai tolher a minha relação com quem quer seja. Não indico nem indiquei ninguém. Mas, se eu quisesse, eu teria legitimidade, porque o meu partido chegou ao poder.” E emendou: “Esta casa não tem capacho.” (O Antagonista).
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“Durante audiência no Conselho de Ética, Cunha, que é réu na suprema corte, disse que há “seletividade e celeridade” nos processo contra ele. “Uma denúncia contra o presidente do Senado está há três anos e não é apreciada pelo pleno”, continuou o peemedebista. Horas depois, Renan condenou a declaração de seu correligionário. “Repilo a obsessão do deputado Eduardo Cunha com meu nome. Ela não encontra razões jurídicas ou políticas”, disse, por meio de nota. O presidente do Senado é alvo de nove inquéritos dentro da Operação Lava Jato. “Todas as citações que me envolvem são calçadas em ‘ouvi dizer’ ou avaliações subjetivas. Sou o maior interessado na elucidação dos fatos. Estou e estarei disponível, como sempre estive, para prestar quaisquer esclarecimentos, já que minhas relações com empresas públicas e privadas nunca ultrapassaram os limites institucionais”, continuou Renan.” (Marcela Mattos, Veja.com de Brasília).
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“Dilma Rousseff teve dois pedidos negados para a primeira viagem que fará para cumprir agenda política como presidente afastada, nesta quinta-feira para Belo Horizonte. A petista solicitou um helicóptero para se deslocar do Palácio da Alvorada até a Base Aérea, de onde embarcaria para a capital mineira. A Aeronáutica negou o pedido, por entender que Dilma tem direito apenas ao uso de um avião da FAB. Dilma também solicitou uma comitiva para acompanhá-la na viagem, e o pedido foi negado pela Presidência da República. Em BH, a presidente afastada deve participar de atos com movimentos sociais conceder entrevista a blogs.’ (Vera Magalhães – Radar on line).
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“Um garçom lotado no Palácio do Planalto foi demitido após ser flagrado relatando a assessores da presidente afastada Dilma Rousseff detalhes da primeira reunião ministerial do novo governo. A reunião, realizada sexta (13), foi convocada pelo presidente Michel Temer para definir diretrizes. Altas fontes da Presidência da República confirmam que o espião a serviço de Dilma foi flagrado pela segurança presidencial. Seguranças notaram que o garçom demorava demais servindo água e café no “salão oval”, onde os ministros discutiam a portas fechadas. Discretamente, um dos seguranças do presidente Michel Temer seguiu o garçom, até flagrá-lo relatando pormenores do que ouviu na reunião.” (Diario do Poder).
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