A notícia mais importante do dia, ilustrada para fazer "Cócegas no Raciocínio" e fomentar a indignação dos que são contra o PACOEPA - Pacto Corruptônico que Envergonha o País.

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Pelo menos 284 políticos – uns 256 na ativa do Congresso Nacional – aparecem na Lista Negra da Lava Jato. Junto com a cúpula da Petelândia, dos peemedebostas e alguns tucanalhas enrustidos, eles formam a linha de frente de ataque espúrio a Sérgio Fernando Moro. O juiz da 13a Vara Federal em Curitiba ganha fama transnacional ao ocupar a 13a posição como principal liderança mundial apontada pela revista norte-americana Fortune.

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Interessante foi o perfil traçado para a publicação pelo jornalista líbio Moisés Naim (colunista do jornal espanhol El País e especializado em América Latina. Ele definiu Moro como “um telegênico juiz federal, principal protagonista da edição brasileira, em vida real, dos Intocáveis. A Presidente Dilma Rousseff está sob risco de impeachment e a reputação do ex-presidente Lula está rasgada. E mais importante: a coexistência passiva com a longa endemia da corrupção na América Latina está se tornando um hábito do passado”.

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Tomara que a visão realista e otimista do jornalista líbio se concretize. Não há dúvidas de que o combate à corrupção no Brasil ganhou importância mundial. É por isso que Dilma Rousseff precisa tomar muito cuidado na próxima quarta-feira, quando estará em Washington, nos Estados Unidos. Não vai pegar nada bem a Presidenta vender ao Barack Obama a mentira deslavada de que está sendo tramado um grande golpe para derrubá-la. A Casa Branca e os serviços de inteligência dos EUA sabem que a coisa está preta para Dilma e Lula na “Car Wash Operation”.

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O Tio Sam torce – e até dá uma inteligente ajudinha – para a Lava Jato deslanchar, impondo punições aos corruptos que aparecem em diversas listas negras das dezenas de operações da Lava Jato. O tempo está ruim para muita gente poderosa. A Páscoa será nervosa para quem se esconde atrás de apelidos canalhas e hilários encontrados na mafiosa listinha em poder do executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa Júnior. São apelidos em pânico: Proximus, Passivo, Nervosinho, Atleta, Caranguejo, Escritor, Lindinho, Drácula, Avião, Viagra, Múmia, Feira e tantos outros mais ou menos votados.

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Tirando o pavor de quem ainda está ocultado oficialmente por apelidos, o mais importante foi a comprovação de que a corrupção no Brasil é sistêmica e parte integrante das relações entre o Estado e as empresas privadas. Não foi surpresa que a Polícia Federal tenha encontrado um esquema informatizado de controle de pagamento de propinas (pixulecos ou acarajés), usando codinomes para esconder os reais beneficiários ilícitos dos recursos que vinham do superfaturamento e aditivação de contratos com a administração pública e empresas estatais.

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Apesar da descoberta, a farra continua. O esquema foi atingido, mas não foi destruído e muito menos desmobilizado. A tendência é que ganhe ainda mais sofisticação para não ser descoberto em suas novas versões. Por isso, é preciso insistir na mudança da estrutura estatal brasileira. Nosso Capimunismo rentista só vai produzir corrupção, porque a sacanagem é a lógica do sistema. Combater a corrupção com os mecanismos atuais é o mesmo que enxugar gelo. A solução é a Intervenção Cívica Constitucional. A partir do Poder Instituinte do Cidadão devem ser criados mecanismos de controle da sociedade sobre a máquina estatal. Transparência total tem de ser a lógica do novo modelo. A mesma tecnologia que permite controle informatizado de pagamento de propinas também viabiliza a livre publicação em rede social das informações sobre os negócios da administração pública. Tudo precisa ser fiscalizável por cidadãos-eleitores-contribuintes eleitos.

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As soluções não são fáceis. Mexem com nossa cultura brasileira de passividade e sacanagem. Demandam ativismo e mobilização. Exigem amplo e exaustivo debate. Será necessário um amplo trabalho básico, estruturante, de planejamento estratégico, a fim de facilitar a participação da maioria das pessoas que pagam impostos ou se beneficiam deles. Aliás, a simplificação tributária, com a redução drástica do tamanho da máquina estatal, é o maior desafio no País em que o sonho dourado é conquistar a estabilidade de um emprego no setor público.

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Felizmente, as pessoas comuns começam a constatar, da forma mais dura possível, que a corrupção é uma consequência de um modelo estatal injusto, falido e extremamente canalha. Em tempos de carestia, salários defasados, desemprego, inflação e recessão, com economia em ritmo de colapso, a maioria dos brasileiros começa a exigir mudanças. Já ficou claro que quem não muda dança… Por isso, a Revolução Brasileira, já em andamento, ganha força e vigor.

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O duro é ver o desgoverno do crime organizado reclamar de golpes, quando é o maior promotor do golpismo. Obama vai rir da cara da Dilma se ela encenar para ele o mentiroso teatrinho do golpe. E ainda vai perguntar pelo “cara”… Será que a Dilma vai aproveitar a ocasião para reclamar com Obama daqueles “grampos” que a NSA teria feito contra ela, anos atrás?“ (Jorge Serrão – Alerta Total).

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