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O Mãe! Só tem uma! refere-se ao filho de Lula abrindo a geladeira para atender o pedido da matriarca: – pega uma coca cola prá mim e outra pro seu pai, que o calor está demais! Mas comecemos com Jorge Serrão: “Se a estrutura estatal capimunista tupiniquim não for mudada radicalmente, com a introdução de mecanismos de controle pela sociedade, jamais a corrupção será contida no Brasil da impunidade. No modelo atual, centralizador, cartorial, cartelizado, cooptador, corrupto e canalha, vai continuar imperando o desgoverno do crime organizado – cuja permanência é inadmissível, inaceitável e intolerável. Este Capimunismo de Quadrilhas continuará nos condenando ao subdesenvolvimento, com alto risco de desintegração e fragmentação. Empreender neste ambiente é loucura. Quem ousa fazer o contrário é triturado pelas SSs e Gestapos brasileiras.
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Somos a Republiqueta Populista de Bruzundanga. Nosso sistema se finge “democrático” no formato legal. Mas, na prática, é completamente ilegítimo, pois tende ao abuso contra o cidadão-eleitor-contribuinte. No fundo, financiamos este nazifascismo envergonhado, com ares de comunismo, socialismo e social-democracia (uma verdadeira democradura). A classe política não tem interesse em mudar tal estrutura. O modelo é perfeito para locupletação e gastanças sem fim com o dinheiro público – que serve à farra privada.
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Tudo é financiado pela usura oficializada. Nenhum dos comentaristas econômicos ousa falar que estamos trabalhando para pagar os juros aos banqueiros e seus controladores da Oligarquia Financeira Transnacional. Eles reforçam os próprios tesouros historicamente acumulados, enquanto a economia brasileira sobrevive sob a ótica rentista e improdutiva da roubalheira. Quem ousa desafiar o modelo se transforma em “inimigo do Estado”. Alvo pronto para ser destruído pelo rigor seletivo da máquina de inquisição.
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É inviável um País com 92 impostos, taxas, contribuições, além de infindáveis portarias ministeriais e instruções normativas de órgãos reguladores. É impossível empreender em um ambiente constantemente intervencionista, seja por ação de dirigentes, burocratas ou fiscais especializados na arte da extorsão. A punição ocorre por qualquer motivo permitido por quase 200 mil normais em vigor. O regramento excessivo permite que se encontre pelo em ovo. Qualquer um, tecnicamente, é facilmente transformado em “investigado” e “indiciado”, quase sempre condenado previamente.
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Para piorar, a máquina criminosa precisa contar com um braço repressivo violento para exterminar aqueles inimigos que o regramento não consegue destruir rapidamente. A politicagem também tem usado esse “exército criminoso” com fins revolucionários. Assim, o aumento da violência não é mero fruto da miséria e da ignorância do meio subdesenvolvido. A barbárie se torna o resultado direto da atuação da organização criminosa que ocorre a partir do nível estatal até chegar aos “mequetrefes da bandidagem” (geralmente aqueles que, quando a “casa cai”, acabam apodrecendo nas cadeias medievais de Bruzundanga).
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Por tudo isso, soa como piada a pregação contida no documento recém-lançado pelo eternamente governista PMDB, o sustentáculo máximo daquela Nova República que já nasceu esclerosada em 1985. No texto “Uma Ponte para o Futuro”, que mais parece a plataforma presidencial de Michel Temer na temerária ação golpista para detonar Dilma Rousseff, está escrito: “O país clama por pacificação. O aprofundamento das divisões e a disseminação do ódio e dos ressentimentos estão inviabilizando os consensos políticos”.
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Será que a classe política tem a convicção de que aqui em Bruzundanga só tem idiota? Não existe ponte possível sem uma proposta clara de mudança estrutural. Os políticos querem que apenas pouca coisa se altere, de preferência para ficar do mesmo jeito como sempre esteve. As propostas variam do cínico reformismo até à utópica promessa “revolucionária”, com seus componentes enganadoramente ideológicos. No final das contas, quem está no poder deseja apenas permanecer dele, de preferência aumentando o patrimônio pessoal, da família ou da quadrilha (a “irmandade”).
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Quem quer cometer a ousadia de mudar nosso Capimunismo de Quadrilhas? A única resposta possível: quem ainda acredita na honestidade e na construção de riqueza pelo trabalho produtivo – e não meramente rentista especulativo. No viciado ambiente estrutural brasileiro, a vagabundagem é amplamente premiada. O modelo vai vigorar até o dia em que os efeitos da criminalidade saltarem para dentro dos muros. Seja dos condomínios que abrigam aqueles na ilusória zona de conforto. Ou das muralhas dos quartéis onde tropas a tudo prestam atenção para, um dia, tomar alguma providência na guerra social declarada.
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A História costuma ser cruel com os omissos, os equivocados e covardes. Se não houver reação estratégica para a derrubada da (des)governança do crime organizado, o Brasil vai ser preparado para a desintegração com fragmentação territorial – o grande projeto que interessa aos seus controladores históricos. Quem tem poder de impedir tal tragédia anunciada que saia do comodismo e lidere que projeto o Brasil efetivamente necessita para ser próspero e divino como aquela Terra de Santa Cruz que foi batizada há uns 500 anos.”
Jorge Serrão é Editor Chefe do Alerta Total que publica diariamente os MEMES do Observador Tragicômico Panfletário Virtual Ecologicamente Correto Primeiro e Único do Brasil.
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Seguindo com Nelson Mota em CORAÇÃO DE MÃE: “Que Lula que nada, que Dilma menos ainda; nesses dias desatinados o rumo e o destino do país passam pelo que pensa e sente dona Marisa Letícia, que manda em Lula e está como uma leoa ferida porque tem dois filhos na mira da Polícia Federal. Mãe é mãe, por piores que sejam as acusações aos filhos, mesmo provadas, eles serão sempre inocentes, e se não forem tanto, terão sido as más companhias, os falsos amigos que se aproveitam deles, será sempre por injustiça e perseguição.
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Embora não se saiba o que pensa e sente dona Marisa, já que em oito anos de lulato ela nunca abriu a boca (cada vez maior) em público, não se sabe de nenhuma opinião dela sobre nada. No núcleo duro lulista, sabe-se que ele morre de medo da “Galega”, e uma vez chegou a se queixar a jornalistas que, por desobedecê-la em alguma decisão política, estava sofrendo uma greve sexual em casa e, sabe como é, Lula não passa sem um sexozinho.
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Para ser candidato a prefeito do Rio de Janeiro, o deputado Eduardo Paes teve que ir a Brasília pedir desculpas de joelhos à “Galega”, implorar o seu perdão, e ser esculachado por ela, por ter acusado seu filho Lulinha, que enriqueceu com a Gamecorp, na CPI dos Correios. Lula, cínico, perdoou, mas disse que, sem o aval da patroa, não poderia apoiar Eduardo e a aliança com o PT carioca. Parece ficção, mas revela como a poderosa loura foi decisiva na história do Rio de Janeiro.
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Dilma só foi ao aniversário de Lula em São Paulo depois de longa negociação de Jaques Wagner com dona Marisa, que estava furiosa e atribuía a ela e ao ministro da Justiça a busca da Policia Federal no escritório de seu filho. Imaginem as opiniões da eminência loura sobre o atual momento do Brasil e da família Lula da Silva. E buzinando no ouvido de Lula dia e noite suas ideias, conselhos e ordens. Quem está com nós, quem está contra, que mentira contar, que balde chutar, quem jogar ao mar. É arrepiante.
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O pior é que ela nunca vai poder usufruir do tão sonhado triplex do Guarujá, que, diz Lula, ela comprou por R$ 48 mil da Bancoop, e depois do escândalo foi colocado à venda por R$ 1,5 milhão. Pobre Lula.”
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Nelson Motta é Jornalista e crítico musical. Originalmente publicado em O Globo em 30 de outubro de 2015.
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