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“Ligado à alta cúpula do partido do presidente interino, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, alvo da Lava Jato, gravou conversas com três caciques do PMDB: o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o senador Romero Jucá (RR) e o ex-presidente José Sarney (AP). O áudio dos diálogos travados com Jucá, divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo na segunda-feira, derrubou o peemedebista do ministério do Planejamento após apenas doze dias no cargo. Mas mais do que o conteúdo já divulgado dos grampos, preocupa a legenda o que ainda está por vir – nos bastidores, avalia-se que novos diálogos devem complicar ainda mais a vida de Renan e até de peemedebistas que se livraram de integrar a primeira ‘lista de Janot’….
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Para além dos desafios econômicos, Temer tem agora diante de si uma difícil missão: manter-se perto o suficiente dessas figuras para garantir tranquilidade no Congresso, mas longe o bastante para não prejudicar a própria imagem – desgastada pelos tropeços iniciais de seu governo… Em discurso na segunda-feira, o presidente interino bateu na mesa e afirmou que sabe o que fazer no governo. Lembrou que nos seus tempos de secretário de Segurança Pública em São Paulo “já lidou com bandidos”. É a articulação política em tempos de Lava Jato.” (Veja.com).
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“A delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado não se resume a gravações de conversas que teve com o presidente do Senado, Renan Calheiros, com o ex-presidente José Sarney e com o ex-ministro do Planejamento Romero Jucá. Numa série de depoimentos prestados à Procuradoria-Geral da República, Machado falou sobre a arrecadação de dinheiro de origem ilegal para políticos aliados, entre eles Renan, Jucá e Sarney, segundo disse ao GLOBO uma fonte que acompanha o caso de perto.” (O Globo).
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O apóstolo Valdemiro Santiago, líder Igreja Mundial do Poder de Deus, disse acreditar que Deus irá curar o país da corrupção. A frase faz parte de sua oração realizada durante a 24ª edição da Marcha para Jesus, em São Paulo: “Essa marcha acontece num dos momentos mais difíceis do país. Essa marcha vai ser a mais abençoada que já tivemos. A partir de hoje veremos coisas diferentes acontecendo. Estamos profetizando a mudança deste país, a prosperidade da nação, a cura da nação. Deus estará curando da corrupção, curando da falta de temor, de obediência. A partir de hoje o espírito de Deus estará tocando fortemente o coração de cada autoridade e coisas extraordinárias vão acontecer”. (Wellington Ramalhoso- Do UOL, em São Paulo).
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“O ministro aposentado do Supremo, Carlos Ayres Britto, disse repudiar qualquer possibilidade de interferência de um poder sobre o outro. Um “acordão” do governo e do Congresso com o Judiciário esbarraria, segundo o ministro, na vontade popular, que é soberana, e que defende a Lava Jato.
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“Jamais o Supremo entraria neste tipo de orquestração, de conluio. O Supremo é um fidedigno intérprete e aplicador do sistema jurídico a partir da constituição.
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A Lava Jato está vacinada contra qualquer tentativa de embaraço, de esvaziamento, de bloqueio, ela se autonomizou”, disse Ayres Britto. “Passou a ser uma questão de honra nacional prosseguir com a Lava Jato. A Lava Jato hoje é um patrimônio objetivo do país.
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Não há governo, não há bloco político, não há conluio que impeça a Lava Jato de prosseguir, fazendo essa reunião virtuosa democrática, já observada com o julgamento do mensalão, a união entre direito penal e princípios republicanos”, concluiu o magistrado. (Do G1, com informações do Jornal Nacional).
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