A notícia mais importante do dia, ilustrada para fazer "Cócegas no Raciocínio" e fomentar a indignação dos que são contra o PACOEPA - Pacto Corruptônico que Envergonha o País.

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Começando com Nelson Mota: “Se o Brasil fosse uma pessoa, estaria fazendo cinco sessões semanais no consultório de um psicanalista e tomando remédio tarja preta. Descobriu que o pai não é um herói, mas um sem-vergonha infiel, vaidoso e irresponsável, capaz de fazer qualquer coisa pelo poder, e que a mãe é mentirosa e autoritária, e um desastre na administração da casa, além de ninguém entender o que ela diz. Ainda bem que o Brasil não é uma pessoa.

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Vai ARNALDO JABOR: “A crise é boa. Nada melhor do que uma crise para nos dar a sensação de que a vida muda, que a História anda, que a barra pesa. A crise nos tira o sono e nos faz alertas. A crise nos faz importantes, nós, a opinião pública, nós, o “povo”, nós, os ex-babacas que viviam na sombra, na modorra e que de repente saíram batendo panelas nas ruas. Na crise no Brasil, a política fica visível para a população.

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Vai Paulão: “Na minha casa era a maior confusão para dar uma volta na velha bicicleta preta da marca Philips. Até hoje há controvérsias de como ela apareceu na nossa sala do dia de Natal. Éramos sete homens e quatro mulheres a disputar algumas pedaladas. Ela era inglesa, dois quadros, bagageiro, farol e uma bomba pneumática fixada na barra inferior. As meninas e os menores pedalavam com as pernas entre os quadros; maior perigo! A alegria durou pouco. Meu pai percebeu o risco das brincadeiras, quando os machucados se multiplicaram e ele decidiu vender a bicicleta. Ainda bem que não foi para um vizinho, pois, se assim fosse, morreríamos de raiva.”

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Dá-lhe Jorge: “ A Liberdade de expressão, imprensa e informação no Brasil respira aliviada. O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, reafirmou ontem que está em vigor a decisão contida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130 do STF. A regra é clara, segundo o magistrado: “A repulsa à censura, além de haver sido consagrada em nosso constitucionalismo democrático, representa expressão de um compromisso que o Estado brasileiro assumiu no plano internacional (…) Não constitui demasia insistir na observação de que a censura, por incompatível com o sistema democrático, foi banida do ordenamento jurídico brasileiro”.

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Salve Jorge: “A petralhada está muito pt da vida com Frei Betto – aquele que sempre foi considerado um “grande amigo de Lula”. A entrevista ” A vocação literária de frei Betto”, feita por Manuel da Costa Pinto para a revista Cult (edição 201), é uma pedrada na alma do PT e nas incoerências da esquerda no Brasil. O ideólogo mais barulhento da Teologia da Libertação, que deixa sempre o Vaticano de orelha em pé, faz uma advertência muito pertinente sobre a perigosa despolitização da juventude brasileira.

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“Há lançadas nos EUA 284 biografias não-autorizadas de Michael Jackson. Nenhuma sofreu retaliações da família Jackson, óbvio. Ali se respeita liberdade de expressão. Ali, também, quando uma figura pública é acusada, cabe a ela, e somente a ela, sua defesa – sem ataques ad hominem contra os acusadores. Cabe ao acusado a chamada “exceção da verdade”. Go ahead Claudio Tognolli:

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Dá-lhe Vlady Olivier: “Aqui e ali começam a surgir provas definitivas do embuste que é esse governo. Da confissão de Lula publicada no livro do José Mujica às gravações onde o ministro-manteiga tenta encobrir o rombo pavoroso na petroleira vigarista, passando inclusive pelos gritinhos da tal Jandira, uma coisinha horrorosa que se diz assediada no Congresso, o que temos aqui é uma ode ao cacarejo, não é mesmo? O embusteiro-chefe afirma que roubar é a única forma de governar o Brasil. O desfile de servidores bandidos que temos nas salas refrigeradas do nosso poder público me obriga a concordar com ele.

 

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“É pacífico que a corrupção que lavra hoje no Brasil é política. Não há dúvida de onde ela provém, a que serve e quem a promove. No entanto, mesmo conhecida sua natureza, seu significado talvez ainda não tenha sido percebido pela sociedade: a ameaça de um projeto de poder corruptor ao Estado de Direito no Brasil. E à luz dos fatos verificados na troca de comando da Petrobrás, o mecanismo desse projeto continua funcionando, com suas engrenagens quebradas pelas denúncias, escândalos e processos sendo reparadas na fôrma dos novos deslumbrados. Paralelamente, doutores se movem com desenvoltura nos bastidores da República, não para enfrentar a doença degenerativa da corrupção que vai se institucionalizando, mas sim para estancar a hemorragia das denúncias que contrariam seus patrões (pasmem) públicos.“