“Íntegro, ilustre e indomável Renan começa a presidir o Senado. E como é homem de palavra e compromisso, cumpre as duas principais referências do discurso de posse: o respeito à ética e à transparência”.
“Ontem, logo cedo, deu início ao cumprimento das duas. Telefonou pessoalmente para Eduardo Cunha, eleito líder do PMDB (“o nosso partido”, fez questão de ressaltar) consagradora e “unânime” votação de 56 parlamentares em 78. O polêmico Eduardo Cunha (todos o chamam assim) quase chorou e agradeceu”.
“A transparência, Renan tem exercido e demonstrado com os 55 companheiros (teve 56 votos, mas 1 foi dele mesmo), não pratica a oposição, a não ser que os atingidos por ele, já tenham sido atingidos pela desgraça e estejam caídos no chão. Maia fez o mesmo que Renan, “discurso histórico e quase presidencial”. Só que Renan está em ascensão, Marco Maia em queda livre. Quer um cargo qualquer, Dona Dilma não o ouve ou nomeia. Esse apanhado de tolices e inverdades, durou 63 minutos, o plenário já estava quase lotado. Não podia deixar de agredir o Supremo. Terminando: “Quero agradecer aos jornalistas, sempre respeitosos com ESSE presidente”. Erro crasso de português, deveria ter dito: “Respeitosos com ESTE presidente”.
Helio Fernandes – Matéria na íntegra na Tribuna da Imprensa.
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