A notícia mais importante do dia, ilustrada para fazer "Cócegas no Raciocínio" e fomentar a indignação dos que são contra o PACOEPA - Pacto Corruptônico que Envergonha o País.

 

 

Na reta final do JULGAMENTO DO MENSALÃO, comecemos a semana a com o artigo de Dora Kramer publicado no O Estado de São Paulo, devidamente ilustrado com os MEMES referentes ao assunto – onde o HOMEM QUE NÃO SABIA DE NADA, se fez presente – que mais foram compartilhados na minha página do FACE BOOK.

 

 

“O julgamento do mensalão vai pegar fogo.

 

 

Dentro e fora do Supremo Tribunal Federal, onde começará a ser examinada a parte da denúncia relativa aos personagens que põem o PT direta e nominalmente no banco dos réus: José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares.

 

 

Até agora só desfilaram coadjuvantes naquela passarela. Operadores financeiros, facilitadores de negócios, espertalhões, aprendizes e professores de feiticeiros.

 

 

Gente permanentemente conectada na oportunidade de levar alguma vantagem, para a qual importa pouco quem esteja no comando.

 

 

Basta que os comandantes liberem a livre navegação pelas águas do poder.

 

 

Esse pessoal já está condenado, sem despertar grandes suscetibilidades.

 

 

A reação às condenações diz respeito ao indicativo de que podem também alcançar os réus que de fato interessam – os representantes mais graduados, entre os citados na denúncia, do projeto beneficiário do esquema de financiamento.

 

 

Pois é a partir daí é que os ânimos realmente se acirram.

 

 

Quem se espanta com divergências entre ministros do Supremo ou se apavora com o tom mais incisivo de um ou de outro não leva em conta as implicações de uma decisão colegiada envolvendo legislação, doutrina, agilidade de raciocínio, capacidade de encadeamento lógico e muito conhecimento acumulado em trajetórias jurídicas distintas entre si.

 

 

De outra parte, quem vê despropósito na acusação de que o STF funciona como tribunal de exceção a serviço de uma urdidura conspiratória, não sabe o que é o furor de uma fera ferida.

 

 

Muito mais além do que já houve ainda está para acontecer.

 

 

Os ministros do Supremo vão discutir dura, detalhada e por vezes até asperamente todos os aspectos do processo, dos crimes imputados aos réus e das circunstâncias em que foram ou não cometidos, para mostrar as razões pelas quais condenam ou absolvem.

 

 

Nada há de estranho, inusitado ou inapropriado nisso. Não é nos autos que os juízes falam? Pois estão falando neles e deles. É o foro adequado para a discussão.

 

 

Se a interpretação da lei não fosse inerente à função do magistrado, um bom programa de computador que cruzasse a legislação com as acusações daria conta do recado.

 

 

Descontados excessos de rispidez de um lado (do relator) e exageros na afetada afabilidade de outro (do revisor), os debates são apropriados e indispensáveis em caso de alta complexidade e grande repercussão como esse.

 

 

A peculiaridade aqui é o conflito de temperamentos e da interpretação dada pelo revisor ao seu papel.

 

 

Ele deveria revisar o trabalho de Barbosa, mas na prática faz uma espécie de voto em separado.

 

 

O relator que passou cinco anos examinando os autos, conduzindo interrogatórios e acompanhando todas as fases do processo, irrita-se.

 

 

Já do lado de fora há a reação, claro.

 

 

E por parte dos que se veem desde já como perdedores se traduz de uma forma aflita, cuja tendência é ficar cada vez mais aflitiva.

 

 

 

Mas, por mais desrespeitosa, ilógica e raivosa que se apresente, precisa também ser vista com uma boa dose de naturalidade. Até na crítica.

 

 

Simpatizantes da causa, petistas se sentem ameaçados, injustiçados e usam a dinâmica que conhecem para reagir:

 

 

a desqualificação, os desaforos à deriva, a argumentação sem pé nem cabeça.

 

 

 

A questão central é: isso vai influir no resultado do julgamento? Evidentemente a resposta é não.

 

 

Por isso o melhor é enxergar o cenário pela ótica da ponderação e da normalidade sem procurar em qualquer turbulência motivos para crises que ponham em risco isso ou aquilo.

 

 

Se 20 anos atrás o Brasil interrompeu o mandato de um presidente logo na primeira eleição direta depois de duas décadas de ditadura e o mundo não se acabou…

 

 

 

… convenhamos, não é nessa altura da democracia que haverá de acabar.

 

 

Nem fazer do País uma piada de salão”.

 

 

Bem,  concluído  o artigo da Dora Kramer, com a bem lembrada ‘”PIADA DE SALÃO””, continuemos com mais alguns “MEMES”, apreciando a “Oração do Político PeTista”, que circula na rede, como de autoria de Bruno Toscano:

 

 

SENHOR,

 

 

 

fazei de mim o instrumento do golpe na Constituição para garantir mais uma reeleição…

 

 

 

onde houver mutreta…que eu mostre a maleta;

 

 

 

onde houver gorjeta..que seja minha teta…

 

 

que eu tenha dor na munheca de tanto encher a cueca;

 

 

em cada licitação…que alguém molhe a minha mão

 

 

 

e que no meu endereço… vença o meu preço;

 

 

onde houver crachá… que não falte o jabá…

 

 

 

onde houver ócio…que eu feche o negócio;

 

 

 

onde houver propina, que reservem o da vila campesina
mas sem esquecer do MST, das ONGs e do PT…

 

 

 

onde houver colarinho branco…
que dobre o lucro do banco;

 

 

onde houver esquema…cuidado com o telefonema;
e quando tocar o sino…chamem o Genoíno;

 

 

se mexerem no meu…que venha o Zé Dirceu
e, se a proposta for chula, lembrai do custo do Lula.

 

 

 

 

 

Ó Mestre,

 

 

que eu tenha poder para corromper e ser corrompido…
porque é sonegando que se é promovido
e mentindo que se vai subindo…

 

 

 

pois enquanto o povo sofre com imposto e inflação,
o índio passa o facão, o sem terra faz a invasão,
a base aliada entra na negociação
e a gente mete a mão…

 

 

E que a pizza seja feita pela vossa vontade
enquanto a grana da publicidade

 

 

 

levar o povo a aceitar nossa desonestidade
como se fosse genialidade…

 

 

 

AMÉM”

 

 

 

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