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Câmara aprova continuação do processo contra Dilma, que segue para o Senado. Próximas etapas a serem cumpridas: “Autorização no Senado / Uma COMISSÃO com 21 membros será formada no Senado em até dois dias e terá mais dez dias de prazo para emitir um PARECER. Não há definição se as vagas na comissão serão divididas segundo o tamanho das bancadas dos partidos ou dos blocos. Também não está claro se serão contados dias corridos ou úteis.
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Votação do parecer / A comissão VOTA O PARECER elaborado e, caso o mesmo seja aprovado, é então enviado ao plenário para apreciação de todos os senadores.
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Votação no Senado / Os senadores então votam o parecer da comissão. Se, por MAIORIA SIMPLES (41 dos 81 senadores), o Senado referendar o pedido, a presidente é AFASTADA DE SUAS FUNÇÕES por 180 dias. O vice, Michel Temer (PMDB), ASSUME INTERINAMENTE. A assessoria técnica do Senado prevê que o plenário do Senado possa votar o parecer até o dia 11 de maio.
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Julgamento / Ainda no Senado, tem início o julgamento da ação do impeachment, onde são apresentadas ACUSAÇÃO E DEFESA, sob o comando do presidente do STF, Ricardo Lewandowski. Para afastar Dilma de vez, são necessários 54 VOTOS de um total de 81 SENADORES.
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Condenação OU Absolvição / Se CONDENADA, Dilma perde o mandato e fica inelegível por oito anos. Temer ASSUME DEFINITIVAMENTE para terminar o mandato para o qual a chapa foi eleita. Em caso de ABSOLVIÇÃO, a presidente REASSUME o mandato imediatamente.” (Gabriela Voskelis, Hanrrikson de Andrade e Paula Bianchi Do UOL, no Rio.)
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Continuandio com “As previsões se confirmaram: perdemos todos. Mas Dilma e Lula perderam mais” de Nelson Motta: “Vagando como um fantasma pelas madrugadas do Alvorada deserto, sem autoridade, sem credibilidade, sem amigos ou aliados, se não fosse tão arrogante, autoritária e incompetente, e se não tivesse tanto desprezo pela inteligencia alheia, Dilma mereceria pena.
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O grande escritor argentino Julio Cortázar dizia que a ficção é a história secreta das sociedades. O combinado entre Lula e Dilma era que ela ficaria quatro anos esquentando lugar para a volta triunfal do Grande Líder. Mas Dilma gostou da vida de rainha e, na reunião do “comitê central” do PT, teria se trancado com Lula em uma sala e saído sorridente, e ele, cabisbaixo.
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O que Dilma teria dito a Lula de tão terrível para fazê-lo desistir do seu lugar? Por enquanto, é só uma boa história de mistério, mas a realidade brasileira produz tramas que superam qualquer ficção, e talvez hoje Dilma esteja secretamente arrependida.
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Um circo de horrores presidido por Eduardo Cunha e com 100 deputados réus e investigados não é festa, é velório. É a falência de um sistema político-eleitoral putrefato. Não há o que comemorar, estaremos nas mãos da bandidagem do PMDB, tão maligna quanto os petistas que montaram o esquema de roubalheira na Petrobras para fraudar eleições e se eternizarem no poder, além de enriquecer ladrões. E dividir o país.
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Com Dilma desmoralizada, rejeitada por 75% da população e por 2/3 do Congresso, não havia saída, nem para ela nem para o país. Foi constrangedor vê-la tentando uma falsa humildade tardia, propondo pactos com quem diz golpistas, sem jamais reconhecer seus erros, sem assumir suas responsabilidades nas decisões que a reelegeram e nos levaram aonde estamos. Não dá para ter pena.
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Com o impeachment e alguma sorte e vontade política, temos uma remota chance de melhorar com as reformas tributária, previdenciária e politica (com o recall !), urgentes, enquanto a sociedade está mobilizada.” (Nelson Motta).
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