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“Sabe qual é a surpresa que nos reserva a defesa de Lula no caso do sítio de Atibaia, reformado gentilmente para ele pelas construtoras envolvidas na roubalheira da Petrobras? Fernando Bittar, um dos supostos donos do sítio, dirá que o sítio de fato lhe pertence, e também ao empresário Jonas Suassuna, sócio em outro negócio de Fábio Luiz, filho mais velho de Lula.
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Surpresa haveria se Fernando dissesse que o sítio é de Lula, e que ele e Jonas não passam de “laranjas”…. Como Lula, logo Lula que denunciou a existência de 300 picaretas no Congresso, chamou Sarney e Collor de ladrões, subiu a rampa do Palácio do Planalto como se fosse o mais imaculado dos políticos, diz-se a alma mais honesta do país; como ele poderá admitir que pediu ou aceitou favores de construtoras, e que foi promíscuo, sim, ao misturar o público com o privado? Logo ele? Também Lula? Pois é disso que se trata – por enquanto. Seus correligionários querem transformá-lo em vítima de um complô urdido para destruir a maior liderança popular que o país jamais teve. Ora, faça-me o favor… Lula é uma vítima dos seus próprios erros, de sua ambição desmedida, de sua vaidade, e de sua falta de compromisso com princípios e valores. A máscara dele caiu. (Ricardo Noblat).
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Mudanças na composição do plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) são as apostas do Palácio do Planalto e do PT para arrastar a análise dos processos de cassação da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, e beneficiá-los no julgamento. Dias Toffoli deixará o comando da Justiça Eleitoral no dia 13 de maio, e o TSE no fim do mês, quando será substituído pela ministra do STF Rosa Weber, considerada mais técnica e menos afeita a “paixões partidárias”, nas palavras de auxiliares da presidente. Nos bastidores, membros do governo reclamam de que Toffoli teria se afastado do Planalto e de que ele faz dobradinha com o colega Gilmar Mendes, que é um dos principais críticos das gestões petistas e assumirá a presidência da Justiça Eleitoral neste ano. Dilma e Temer são alvos de quatro processos que podem levá-los à perda de mandato. A oposição os acusa de abuso de poder econômico e político e aponta suspeitas de que a campanha da reeleição tenha usado recursos desviados da Petrobras.(MSN/Folha de são Paulo).
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“O convívio com a impostura é um velho hábito da Justiça Eleitoral. A acintosa promiscuidade financeira das campanhas políticas tornou-se tão ‘normal’ no Brasil que as milionárias eleições presidenciais não ocorreriam sem elas. O fenômeno nunca resultou em condenações porque o TSE ainda não se lembrou de cumprir a lei. Aceita as fantasias construídas pelas tesourarias dos comitês de campanha como se fossem prestações de contas legítimas. E se abstém de cassar mandatos de inquilinos do Planalto. A Lava Jato exigirá uma dose extra de cinismo para manter a fantasia que historicamente substitui e camufla a realidade. Em ofício enviado ao TSE, Sérgio Moro adicionou realidade na farsa. O juiz da Lava Jato não só insinuou que a Justiça Eleitoral foi ludibriada como indicou o caminho que o TSE deve seguir para comprovar que o PT lavou dinheiro de propinas na bacia das doações eleitorais. Diante dos dados fornecidos pelo magistrado, o tribunal pode interromper o ciclo de conivência ou manter o velho hábito do convívio com a impostura.” (Josias de Souza).
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“Em plena crise econômica, governos federais, estaduais e municipais gastam rotineiramente cifras altíssimas com pagamento de servidores que recebem acima do teto constitucional. Estimativas feitas por fontes do Ministério da Fazenda e do Congresso apontam que, caso a lei fosse de fato cumprida, a economia para os cofres públicos chegaria a quase 10 bilhões de reais por ano, considerando os governos federal, estadual e municipal. A cifra é similar ao montante que o governo pretende conseguir em 2016 com a recriação da CPMF, que ainda tem uma longa batalha para ser aprovada pelo Congresso Nacional.” (Veja.com).
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“Que o TSE decida logo. Afinal, os pedidos para que Dilma saia não podem ser usados como instrumentos, no fim das contas, para que Dilma fique. Melhor 594 parlamentares decidindo, com milhões nas ruas, do que apenas sete ministros, num ambiente frio, bastando quatro votos para eventualmente condenar o país ao desastre até 2018.”
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“Os documentos encaminhados pelo juiz Sergio Moro ao TSE mostram exatamente isso. O PT, em 2014, doou 22.045.000 reais a Dilma Rousseff. Quem repassou o dinheiro à campanha presidencial foi o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, condenado pela Lava Jato por ter abastecido o caixa eleitoral do partido com propina das empreiteiras. É simples assim. Tudo documentado e provado… O TSE pode julgar imediatamente Dilma Rousseff. E cassar seu mandato.” (O Antagonista).
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“Somente nesta segunda feira, 12 dias depois de o relator Edson Fachin anunciar que havia liberado para a pauta uma denúncia contra Renan Calheiros, o processo finalmente chegou à presidência do STF. Agora, cabe ao presidente da corte, Ricardo Lewandowski, marcar a data da sessão que vai analisar se o presidente do Senado virará réu numa ação penal por peculato por supostamente ter usado um lobista de empreiteira para pagar pensão a uma filha e posteriormente ter adulterado documentos para justificar os pagamentos. O ministro, que herdou a relatoria do caso Renan, se apressou em manda-lo a julgamento, irritando o presidente do senado, que deve tentar recursos judiciais e muita pressão política para postergar o julgamento.” (Vera Magalhães – Radar).
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